Equipa Municipal de Intervenção Florestal (EMIF) para a vigilância diária e primeira intervenção contra incêndios rurais no nosso território

O município de Castro Marim, através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), constitui uma vez mais uma Equipa Municipal de Intervenção Florestal (EMIF) para a vigilância diária e primeira intervenção contra incêndios rurais no nosso território.

Este empenhamento, coordenado pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR nos termos do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR – Dispositivo Nacional), irá decorrer entre o dia 1 de junho e, previsivelmente, até 30 de setembro (podendo ser prolongado, caso as condições climatéricas assim o obriguem).

Nesta primeira intervenção, serão 7 operacionais e uma viatura TT adaptada, 122 dias de vigilância e 16.470km percorridos, desde o interior a Este (Foz de Odeleite) e a Oeste (Monte Novo), até ao litoral, no eixo Altura – Casas da Audiência.   

Com este empenhamento de meios, o município de Castro Marim corresponde ao esforço nacional de vigilância para evitar incêndios florestais de dimensões extremas e com efeitos catastróficos para as populações, património e ambiente. Em paralelo, assegura, conjuntamente com os restantes municípios do Algarve, um apoio financeiro extraordinário a todos os operacionais bombeiros que respondem ao combate aos incêndios rurais no Algarve, suportando também uma importante fatia das necessidades financeiras para garantir o pessoal e os equipamentos de Proteção Individual do Corpo de Bombeiros de VRSA e CM.

Nesta missão da defesa de floresta contra incêndios na zona do baixo Guadiana, o Município de Castro Marim conta também com ações de vigilância das equipas de Sapadores Florestais do município de VRSA/ICNF e da Associação Cumeadas/ICNF (Alcoutim), do SEPNA da GNR, do próprio Corpo de Bombeiros de VRSA CM e dos Vigilantes da Natureza do ICNF, bem como com a estimada colaboração das associações e clubes de cinegética e com a comunidade em geral.  

Um alerta para os efeitos nefastos da seca que se manteve no nosso território durante todo o inverno e primavera, transformando as plantas em pasto de fácil combustão e mantendo os solos sem qualquer índice de humidade, situações propícias para a escalada de incêndios de grande dimensão.