Município de Castro Marim avança com Abastecimento de Água a Pisa Barro

Obras

A Câmara Municipal de Castro Marim consignou hoje a execução do projeto de abastecimento de água a Pisa Barro de Cima, Pisa Barro de Baixo e Matos, três das dezassete povoações da freguesia de Castro Marim ainda não servidas.

Esta intervenção permitirá o abastecimento de água, em quantidade e qualidade, pondo fim ao fornecimento instável, conseguido através de captações subterrâneas que alimentam redes próprias, particulares ou de fontenários.

Com investimento superior a um milhão de euros, a alimentação de água efetuar-se-á a partir da extensão da rede municipal de distribuição atualmente existente e em ampliação, com base em duas origens alternativas, o Reservatório de Monte Francisco e o Reservatório do Cabeço, integrados no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve, da responsabilidade da Águas do Algarve, S.A. De referir que este projeto foi aprovado pelo programa PO SEUR, sendo apoiado por Portugal e União Europeia, cofinanciado a 82,04% pelo Fundo de Coesão.

”Estamos num território onde está instalado um sistema de retenção de água dos maiores do Algarve, Odeleite e Beliche, e que, ironicamente, tem um problema agravado de uma intervenção pública desarticulada que deixou dezenas de povoações na zona envolvente sem água nas torneiras, apenas com água à vista!”, sublinha a vice-presidente do Município de Castro Marim, Filomena Sintra, salientando ainda a obra executada em 2020, que estendeu o rede a mais de 30 povoações das freguesias de Azinhal e Odeleite.

Esta zona do concelho é quase litoral, tem uma maior dinâmica populacional e este é um fator determinante para a incrementar. Outros aglomerados populacionais dependem ainda da construção de um ponto de entrega de água, por parte das Águas do Algarve, designadamente o ponto de entrega de Cerro do Enho, sem o qual não poderá existir pressão e caudal suficientes.

O Município de Castro Marim continuará com a política de extensão da rede de abastecimento de água potável aos aglomerados ainda não servidos, sendo que para isso depende da contratualização de fundos comunitários, cada vez mais escassos para este tipo de investimento.