ANIMAÇÃO

 

A animação é algo constante nos quatro dias em que decorrem os Dias Medievais.

 

Bobos, malabaristas, equilibristas, cuspidores de fogo, encantadores de serpentes, contadores de histórias e contorcionistas, espalham a magia da época pelas ruas.

As companhias de teatro reproduzem peças e histórias da época, envolvendo os espectadores num ambiente onde a imaginação nos leva para outras paragens.

A música medieval é recriada pelos trovadores, jograis e menestreis que, com os seus alaúdes, violas ou harpas nos transportam para os serões musicais de outrora.

 

Esta viagem de sonho ao mundo misterioso e fascinante termina iluminada pelo espectáculo de fogo de artifício, que desperta todos os participantes e os chama de volta à realidade e à civilização contemporânea.

 

 
 

 

 

 

Muitas e grandes festas se farão tôdolos dias e noites de 27 a 30 de Agosto.

Toda a vila e seu termo esteve ocupada com desvairados cuidados com estas festas. As principais ruas per a festa haviam de ser todas semeadas de desvairadas verduras e cheiros e sombras.

Estalajadeiros e taberneiros aperaltaram as suas cozinhas, retiram da cremalheira a utensilhagem necessária: panela, tachos, tijelas, sertãs, grelas, varreram o pátio e puseram a assar a carne nos espetos.

Viram-se as gentes da vila juntas com os forasteiros em desvairados bandos de jogos e danças per tôdalas partes e praças, com muitos trabalhos e prazeres que faziam. 

Tangedores, cantores, charamelas e menestréis vieram de longe com a sua animação.

In Crónica dos Dias Medievais da Vila de Castro Marim