Eurocidade do Guadiana inicia projeto de planeamento territorial sustentável intermunicipal com convite à participação pública
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Eurocidade do Guadiana iniciou um processo de participação cidadã para ficar a conhecer as ideias e perspetivas dos habitantes de Castro Marim, Ayamonte e Vila Real de Santo António, relativamente a diferentes propostas de planeamento e melhorias para o território transfronteiriço composto por estes três municipios.
Uma plataforma digital participativa, questionários e inquéritos abertos, conteúdos para redes sociais ou um muro criativo de expressão cidadã são algumas das ações que já estão operacionais e que serão complementadas nas próximas semanas com workshops presenciais e participação de grupos específicos.

O objetivo deste projeto é transformar este território numa referência europeia em planeamento transfronteiriço, aumentar a cooperação entre os municípios e transformar a fronteira numa oportunidade de desenvolvimento sustentável, podendo assim abrir novas vias para o financiamento de infraestruturas e investimentos no território.
A experiência-piloto, denominada “Eurocidade do Guadiana: Planeamento territorial sustentável 2030”, está enquadrada na iniciativa Resilient Borders, financiada pela União Europeia com o apoio da Mission Opérationnelle Transfrontalière e da Associação de Regiões Fronteiriças da Europa.
Há mais de um ano, as equipas de urbanismo, ordenamento do território e cooperação transfronteiriça dos três municípios têm trabalhado em conjunto com a equipa técnica da Agrupação Europeia de Cooperação Territorial Eurocidade do Guadiana no desenho de planos conjuntos, alinhados com a visão europeia de resiliência, superação de crises e eliminação das barreiras geradas pela localização fronteiriça dos territórios.
Os projetos-piloto que se apresentam e submetem ao critério dos cidadãos abrangem desde aspetos de mobilidade e conectividade transfronteiriça, economia azul, conservação do meio ambiente, até aspetos assistenciais, logísticos ou de produtividade, sem esquecer o planeamento do território e aprofundar o conhecimento sobre o mesmo.