“O que nunca um adulto te disse”, apresentado na Casa do Sal

Cultura

Foi um público jovem e interessado aquele que acolheu ontem à tarde a apresentação do novo livro de Ana Amorim Dias, na Casa do Sal, em Castro Marim. “O que nunca um adulto te disse”, pretende promover o encontro entre pais e filhos, num diálogo aberto, descomplexado e honesto, onde são abordados temas como o amor, a escola e todos os relacionamentos humanos, mas também sobre como manter a segurança nas redes sociais, nas festas “e em tudo o que a vida tem de bom”.

Na apresentação, marcada pela “doçura” que se sente em todas as idades, numa dinâmica promovida por Ana Amorim Dias, para que o entendimento se facilite entre a vida de miúdos e graúdos, estiveram presentes o presidente e a vice-presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral e Filomena Sintra, a “jovem irrequieta” que fascinou a autora e inspirou a obra, Sara Carreiras, e o editor Manuel Fonseca, da “Guerra e Paz Editores”.

Ana Amorim Dias, escritora, advogada e empresária, é autora de vários livros, entre eles «Histórias do «(A)Mar» e «Zoia», e de mais de um milhar de crónicas publicadas em diversos jornais, revistas e publicações digitais. Mãe de dois rapazes e rendida ao fascínio que os mais novos revelam pela sua personalidade mais imprevisível e irreverente, agarrou o desafio de falar não só aos mais novos, mas também aos seus pais, avós, educadores, procurando um encontro entre as gerações, que promova mais comunicação, entendimento e amor e que traga mais clarividência nas escolhas, tão importantes na adolescência.

“Não acho que seja apenas mais um livro”, realçou na sua intervenção o presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, “é uma obra que deve ser base de discussão e de diálogo em casa e na escola”, por ensinar a comunicar honestamente, a educar e ser educado, a sociabilizar. “Tudo pode ser dito, depende de como for dito”, realçou Ana Amorim Dias no mesmo âmbito. “Na escola tive disciplinas que não me fizeram falta nem a mínima diferença e hoje isso ainda acontece. Devia haver uma disciplina que preparasse os nossos jovens a gerir emoções, que trabalhasse a sua inteligência emocional”, concluiu o autarca castromarinense. 

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