A Guerra Colonial surge após a II Guerra Mundial, em que eclodiram movimentos independentistas nos territórios africanos e asiáticos dominados pelas potências europeias. Portugal opunha-se à independência das suas colónias e o conflito, que só viria a ter fim com o 25 de Abril de 1974, ia fragilizando o país.
O quotidiano nacional era marcado pelas notícias dos seus combatentes em África, as visitas à sua terra, os seus feitos na guerra ou o seu falecimento em combate, eram geralmente notícias nos jornais locais e regionais. E Castro Marim não era exceção, sendo esse resgate de memórias e acontecimentos que esta exposição nos vem agora oferecer, entre os momentos bélicos e contextos integradores, em que os combatentes socializavam com as populações locais. Tudo dependia o local onde estivessem colocados e a atividade operacional a que fossem sujeitos. Da exposição fazem também parte algumas peças colecionadas por combatentes do Ultramar, nomeadamente João Caldeira e António Vidal.

Município de Castro Marim e pelo Núcleo de Vila Real de Santo António da Liga dos Combatentes, com apoio da Junta de Freguesia de Castro Marim.