Exposição de Pintura de Camil Rodriguez na Biblioteca Municipal de Castro Marim


No âmbito do Fim de Semana Cubano a decorrer em Castro Marim, estará patente na Biblioteca Municipal, de 5 a 6 de Julho, uma Exposição de Pintura do artista cubano Camil Luciano Bullaudy Rodriguez.
A exposição intitulada “Iconografia de José Martí-2007/2008”, retrata a vida e obra de José Martí (1853-1895), poeta, escritor, orador e jornalista, considerado em Cuba como o grande mártir da independência do país em relação à Espanha.

"Cuando se es joven, se crea. Cuando se es inteligente, se produce. No se adapta, se innova: la medianía copia; la originalidad se atreve". (José Martí).

Biografia

José Martí nasceu em Havana em 28 de Janeiro de 1853, quando Cuba era uma colónia espanhola, filho de espanhóis (o pai nascido em valência e a mãe em Tenerife).
O pai foi para Cuba como sargento do "Real Cuerpo de Artilleria" (tropa espanhola). José Martí cedo revelaria uma forte tendência para a prosa e para a poesia, aderindo às ideias revolucionárias que medravam entre os cubanos e, influenciado pelo professor Rafael Maria de Mendive, seu professor na escola secundária de Havana.
Com apenas 16 anos, publica uma folha separatista "El Diablo Cojuelo", sendo preso e processado pelo governo espanhol, é condenado a seis anos de trabalhos forçados. É libertado ao fim de seis meses, por motivos de saúde e é deportado para Espanha.
Mais tarde dedica-se ao estudo e obtém o doutoramento em Filosofia e Letras pela Universidade de Saragoça em 1874. Nessa altura escreve o livro "El Presídio en Cuba", em que narra a forma como são tratados pelos colonizadores espanhóis os presos políticos em Cuba.
Pelas suas actuações e profícua escrita é considerado o "guia ideológico" da revolução cubana. Regressa a Cuba o­nde retoma a sua actividade a favor da independência da Ilha e, em 19 de Maio de 1985, no comando de um pequeno contingente de patriotas cubanos, num recontro com tropas espanholas nos arredores de Dos Rios, é atingido mortalmente.
Seu corpo mutilado é exibido à população e posteriormente sepultado em Santiago de Cuba, em 27 de Maio do mesmo ano.
Em 30 de Junho de 1951, com a presença de Fidel castro, é transferido para um panteão feito erigir no cemitério de Santa Efigénia, sempre em Santiago de Cuba.