130º Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António

Proteção Civil

No passado sábado, dia 18 de janeiro, comemoraram-se os feitos e todo o legado histórico conseguido com a dedicação de muitos homens e mulheres que, de forma altruísta, espírito de missão e responsabilidade para com o outro, têm trazido paz e tranquilidade no sempre pronto-socorro às nossas gentes e ao nosso território. 

As celebrações iniciaram-se logo no dia 10 de janeiro, sendo o 15 de janeiro o dia oficial do aniversário, marcado por momentos de homenagem a todos os bombeiros já falecidos e pelo lançamento do carimbo dos CTT alusivo aos 130 anos da Associação. A sessão solene de sábado encerrou as comemorações e contou, além dos órgãos dirigentes da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de VRSA, com as presenças de vários organismos e instituições oficiais, como a Autoridade Nacional da Proteção Civil, Federação Nacional dos Bombeiros, Liga Portuguesa dos Bombeiros, autoridades militares e Câmaras Municipais de Vila Real de St. António e de Castro Marim.

Um dos momentos mais marcantes foi o da entrega das medalhas às crianças que integram a escola de formação dos Bombeiros Voluntários de VRSA. A vice-presidente do Município de Castro Marim aproveitou para agradecer aos pais que conseguem transmitir aos seus filhos o valor desta função e fomentar este sonho de, “quando for grande”, serem soldados da paz.

 “Num período difícil para a Associação Humanitária dos Bombeiros de VRSA e Castro Marim, agradeço, em nome do Presidente e da população de Castro Marim, todo o serviço prestado ao longo destas décadas, que não olha a fronteiras. Reiteramos, em nome da vontade política de Castro Marim, representada nesta sessão por vários atores, o compromisso de encontrarmos, com VRSA, um modelo de apoio a esta Associação que permita aos seus dirigentes e bombeiros viveram mais felizes e tranquilos, com o espírito livre de preocupações menores, para se dedicarem à sua nobre missão”, declarou a vice-presidente do Município de Castro Marim na sua intervenção, acrescentando, no entanto, que “não poderia deixar de lamentar como é empurrada para as câmaras municipais a responsabilidade financeira da sustentabilidade destas estruturas, com alterações legislativas promovidas por quem não vive diretamente as suas dificuldades operacionais, como se de um serviço público não se tratasse, em que o contribuinte é o mesmo e onde é necessário respeito e equilíbrios”.

Castro Marim, tem um plano para reforçar a sua participação na estrutura desta Associação Humanitária e em termos de investimento irá, nos próximos 2 anos, construir uma unidade local de formação na aldeia do Azinhal, com capacidade para formar agentes de proteção civil e bombeiros da região e fora dela, nas mais variadas matérias. Esta Unidade será também um centro de pré-posicionamento de meios para eventuais catástrofes e pode vir a ser uma unidade de alojamento para apoio a unidades de intervenção no território Algarve-Andalucía. Cofinanciada pelo Centro Ibérico de Investigação e Combate aos Incêndios Florestais (CILIFO), esta unidade irá reforçar a posição estratégica dos BVRSA no Algarve e colocar o Baixo Guadiana como centro de pré posicionamento de meios.

“O Algarve, nesta e noutras áreas, merece um maior retorno daquilo que é a sua participação líquida para o país e demos graças àquilo que nesta área muito se tem conseguido à conta da coordenação regional de meios e um verdadeiro espírito de solidariedade entre as estruturas que integram o dispositivo de proteção civil, onde os Bombeiros são o rosto da operação”, concluiu a vice-presidente Filomena Sintra.

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