Exposição de escultura – “Fragmento” – em exposição na Igreja do Castelo de Castro Marim

“Os fragmentos, como parte incompleta de um todo perdido, definem-se, formalmente, tanto em termos de presença como de ausência. Como índex de algo perdido, eles incorporam o poder do todo ausente, presentificam-no.
Enquanto vestígios, são reverberadores da forma como o passado persiste no presente”, refere Sara Navarro sobre a exposição.Num salto entre milénios, que parte de uma atração pelas origens, a artista faz uma conexão entre os processos criativos dos objetos cerâmicos mais “arcaicos” ou remotos e a criação contemporânea. As suas esculturas evocam a arte e a cultura de outros lugares e de outros tempos, algo que desperta os ecos de uma terra antiga.
Sara Navarro, doutorada em Belas-Artes Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, desenvolve a sua atividade entre o ensino, a investigação e a prática artística. Desde 2005, é professora assistente do Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão. Atualmente desenvolve dinâmicas de trabalho ligadas à relação entre Arte e Ciência no âmbito do seu trabalho no Centro de Ciência Viva de Lagos